quarta-feira, 4 de julho de 2012

São Paulo a minha terra


Sou soteropolitana de nascimento, mas, paulistana de coração. São Paulo é uma cidade fascinante em qualquer esquina podemos ouvir sotaques diferentes.  É conhecida mundialmente como, a cidade que nunca para. São mais 13 milhões de habitantes, segundo o ultimo censo do IBGE, todos andando de um lado para o outro, sempre apressados, como se um único segundo perdido fosse atrapalhar a sua jornada até o seu destino final. Como não amar São Paulo, as noites nesta cidade são mágicas, não sentimos vontade dormir, para não perder nenhum minuto da noite tão curta. Tudo em Sampa é maximizado até mesmo um simples feriado é motivo de alvoroço. A euforia é despertada nos paulistano não importando caso tenham que passar uma estadia em carro parado em alguma das rodovias do estado levando assim um terço do tão esperado feriado prolongado tendo que dividir o pequeno espaço com mais quatro pessoas. Acabei de descrever um verdadeiro inferno na terra, mas, não pense que isso é algo ruim para o paulistano, pois, tudo não passa de uma brincadeira de criança perto do que o é enfrentado todos os dias em sua rotina diária, com ônibus, metrô, trem e os longos congestionamentos nas famosas marginais que batem recordes todos os dias. Mesmo com todas as dificuldades, matando um leão por dia, o paulistano é um povo feliz, pois somos Brasileiros.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A origem dos contos de fadas

 Li este artigo, em @livrosepessoas no twitter,  sobre a origen dos " contos de fadas" o achei interessante o postei aqui.

Você sabe qual é a origem dos contos de fadas?
No século 16, os contos de fada não eram brincadeira de criança. Sexo, violência e fome apimentavam as tramas inventadas por camponesas nas poucas horas de diversão.
Você já imaginou se o lenhador não aparecesse ao final da história para salvar
Chapeuzinho Vermelho e sua vovozinha?
Agora pior do que isso , E se a menina, antes de ser devorada pelo Lobo Mau, ainda fosse induzida por ele a beber o sangue da avó, além de tirar a roupa e deitar-se nua na cama? Você contaria tal historinha a seu filho? Os camponeses da França do século 16 contavam – e os detalhes violentos e libidinosos desta e de outras histórias que povoam o nosso imaginário infantil não param por aí. Se você nunca ouviu as versões apimentadas, foi por obra e graça de escritores como o francês Charles Perrault, os alemães Jacob e Wilhelm Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen, que entre o fim do século 17 e o início do século 19 pesquisaram, recolheram e adaptaram as histórias contadas por camponesas criadas em comunidades de forte tradição oral.
Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de Neve, João e Maria, A Bela Adormecida e outros contos de fadas tão familiares foram passados de geração para geração por trabalhadores analfabetos, que se sentavam à noite em volta de fogueiras para contar histórias. Nestas reuniões, chamadas de veillées pelos franceses, as mulheres narravam seus casos enquanto fiavam e teciam, o que originou expressões como “tecer uma trama” e “costurar uma história”. Os homens consertavam suas ferramentas ou quebravam nozes. No universo dos camponeses franceses pré-Revolução, nos séculos 17 e 18, não havia tempo para descanso. Durante o Antigo Regime, diversão e trabalho misturavam-se, como na história da pobre Gata Borralheira.
Sem papas na língua, as contadoras de histórias caprichavam nos detalhes, digamos, escabrosos. Na versão original, A Bela Adormecida, por exemplo, foi violada por um anão durante o sono. Isso acontecia porque, naqueles tempos, essas não eram exatamente histórias infantis. Naquela época não havia distinção entre infância, adolescência e idade adulta. Esses contos eram galhofas, que serviam para unir a comunidade.
Tanta inspiração nascia do cotidiano: a segurança da casa e da aldeia opunha-se aos perigos da estrada e da floresta, como em Chapeuzinho Vermelho. A crueldade fazia parte do roteiro pois era pobreza e morte que se esperava do mundo no século 16. A fome, o maior mal daquele tempo, protagonizava muitas das narrativas, como em João e Maria, em que os pais abandonam as crianças na floresta por não ter como alimentá-los. No caso da história de João e Maria tem a parte da preocupação dos adultos com a fome que assolava a todos e das crianças que temiam ser abandonadas.
Tudo começa a mudar e os contos começam a ter nuances de contos de fadas com final feliz no final do século 18, quando se começa a fazer distinção entre a infância e a vida adulta. E é nesse momento da história que entraram em ação Perrault, os irmãos Grimm e, mais tarde, Andersen. Eles não foram os primeiros a passar para o papel as histórias dos camponeses, mas foram os mais bem-sucedidos em sua adaptação ao gosto da nobreza e das crianças. Perrault, por exemplo, incluiu comentários sobre os costumes e a moda das elites em suas versões para dar uma cara à nação francesa.
O que o escritor fez em seu Contos da Mamãe Gansa, de 1697, de certa forma foi o que os contadores faziam nas aldeias: adaptou um fio condutor comum a sua realidade, eliminando detalhes violentos ou de conteúdo sexual – e incluindo a “moral da história”. A adaptação ao gosto do contador, aliás, é uma marca que atravessa os tempos.
Em uma história da China do século 9, por exemplo, uma moça chamada Yeh-Hsien é ajudada por um peixe mágico, que lhe dá chinelas de ouro para a festa da aldeia. Na volta para casa, ela perde uma das chinelas, que vai parar nas mãos do governante. No fim, o chefe local apaixona-se pelos pés pequenos de Yeh-Hsien, em consonância com os costumes chineses de enfaixar os pés das meninas para que não crescessem. As diferenças culturais estão claras, mas pode-se reconhecer as origens de Cinderela no conto.Quando uma história é narrada de forma oral, normalmente é adaptada a realidade do momento. É, quem conta um conto sempre aumenta um ponto, seja na China do século 9, na França do século 18 ou nos dias de hoje.
Chapeuzinho Vermelho
Na França do século 18, Chapeuzinho Vermelho não usava um chapeuzinho vermelho. E o Lobo matava a vovó, enchia uma jarra com o seu sangue e fatiava sua carne. Quando a menina chegava, ele, já travestido, mandava que ela se servisse do vinho e da carne. Depois, pedia à menina para se deitar nua com ele. A cada peça de roupa que tirava, Chapeuzinho perguntava o que fazer, e o lobo respondia: “Jogue no fogo. Você não vai precisar mais”. E ela não perguntava dos olhos, orelhas ou nariz do algoz. Dizia, sim: “Ah, vovó, como você é peluda!”, ao que ele respondia: “É para me manter mais aquecida”. Citava ainda seus ombros largos e suas unhas compridas, em comentários sensuais, antes de dizer: “Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!”. E a história terminava com o lobo devorando a garota. Sem caçador para salvá-la, sem final feliz e sem medo de mexer com tabus.

Na versão dos irmãos Grimm, do início do século 19, não tem banquete canibal, nem strip-tease ou mortes. Chapeuzinho, incitada pelo Lobo, desvia-se do caminho para colher flores. Enquanto isso, o lobo devora a vovozinha e veste suas roupas. Quando a gorota chega, faz as perguntas clássicas: Por que a senhora tem orelhas tão grandes?” É para te ouvir melhor”, responde o Lobo, e assim sucessivamente, passando pelos olhos, o nariz e as mãos, até a pergunta fatal: “Por que a senhora tem essa boca enorme? “É para te comer!”, diz o Lobo, devorando-a. Os Grimm incluíram na trama ainda a figura do caçador, que corta a barriga do Lobo e liberta a avó e a neta. Chapeuzinho então joga pedras na barriga do Lobo, que morre. E aprende a obedecer a mãe, a andar sempre no caminho certo e a não dar papo para lobos…http://networkedblogs.com/yaWRM

sábado, 26 de maio de 2012

A Magia da Leitura

Faltam-me palavras para descrever o que sinto quando leio um livro. Posso afirmar que é uma maravilha ler um livro, me sinto como se estivesse em outro lugar outro mundo. Com a leitura já fui transportada para Pamplona-Espanha graças ao Sidney Sheldon em "O JUÍZO FINAL”, sem  palavra para essa historia. Não sei dizer quantas vezes eu fui para outro país, estado e cidades através do um livro, foram muitas vezes e essa é a magia da leitura, poder ir a qualquer lugar, conhecer culturas novas sem sair do conforto de nossa casa. A leitura é mais que uma transcrição de conhecimentos é uma Magia

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Rafting em Brotas-SP


Para quem é apaixonado por esportes radicais a sugestão é ir para Brotas, interior de São Paulo, e passar uma tarde de pura diversão realizando um delicioso Rafting. O elogio se restringe só ao esporte. Confesso que só voltaria à cidade de Brotas pelo Rafting, mas, não voltaria pela hospitalidade das pessoas. É uma cidade sem graça com pessoas grossas. Assim que chegamos à cidade, eu e meus amigos, fomos a uma padaria para um café rápido, pois havíamos saído de São Paulo muito cedo, e as atendentes foram extremamente “simpáticas”. Devido à simpatia de todas fui a outro estabelecimento, onde expressei a minha indignação. Então fui pega de surpresa com a frase da atendente – “bem vindo a Brotas” com essa declaração entendi que é normal às pessoas nesta cidade serem mal humorados, então fui fazer o tão esperado Rafting. Essa foi à impressão que tive da cidade. E a minha opinião é sobre algumas pessoas da cidade, como não tive contato com todos. Essa foi a minha opinião formada sobre Brotas. Existe um ditado que é falado sempre em situações semelhantes – “a primeira impressão é a que fica”.
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Poeta


Esse é o poeta Olivio Basievisctus os seus poemas são maravilhosos o conheci por acaso, estava com as amigas em um bar , quando, eis que surge esse poeta no mesmo momento em que falava como havia deixei de comprar um livro raro de Pablo Neruda, calma não estou comparando ao grande mestre, mas, para mim, foi uma grande coincidência. Logo segue um trecho de um de seus poemas.
       




   "Minhas Mulheres"
      A todas dei meu
        Afeto
    Todas em brilho
   E fragrância sentidas
 
                                     Que reluziram-me
                                        A escrever à vida
                                      Tempos em tempos
                                   Amadas,
                                  Certas eram fadas
                                     Certas sereias...



Isso só foi uma previa, caso tenham gostado desse poeta espetacular, o mesmo pode ser encontrado na Praça da  República, no Centro de São Paulo e na feirinha da Liberdade todos os domingos. O acaso faz parte do cotidiano de Sampa podemos está em um lugar sem pretensão alguma e de repente aparecer uma pessoa vendendo o seu talento, seja ele, um bibelô, um imã de geladeira ou até mesmo um livro repleto de pensamentos e vontades revertidos em poemas, devemos dar a oportunidade de essas pessoas mostrarem o seu talento, pois elas não tiveram a mesma sorte de ser conhecidos do grande publico.
 
O Olivio Basievisctus é um poeta de grande talento adorei o seu livro “Trinemio”. São poemas lindos e que nos faz refletir sobre coisas simples de nosso cotidiano vale a pena ler. Eu o recomendo mesmo para aquelas pessoas ante-leitura”.